segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fim do dia

Certo dia, eu estava tão cansada de um dia de trabalho e faculdade, que chegando no prédio que eu moro aconteceu uma coisa um tanto estranha.
Foi logo no primeiro ano da faculdade, a aula começava as 17h20 e terminava ás 23h, e eu acordava
às 5h00 pra trabalhar, passava em casa na volta do trabalho, juntava o material da facul e ia assistir as benditas aulas logo em seguida.
Era muito cansativo esse ritmo e me consumia até os últimos neurônios!
Ainda tinha o resto da minha vida que corria por fora dessa dupla arrasadora trabalho-faculdade.
Pois então, agora que estamos ambientalizados nesse egípcio conflitante momento da minha vida, seguiremos ao fato que ocorreu no fim de um típico dia dessa época "nobre" da minha história.
Cheguei, como todos os outros dias, no hall de entrada do prédio cumprimentei o porteiro com um "boa-noite!" sonolento e entrei no elevador no modo automático, já apertando o botão com o número do meu andar. Sem perceber, fiz a bobagem!
Apertei o botão do andar que ficava logo abaixo do meu. E, claro, não percebi a merda bobagem que tinha feito.
Desci no andar errado.
E como fazia sempre ao sair do elevador, virei a direita e fui em direção a segunda porta do corredor.
Mas, muito estranho, as chaves não entravam e começei a forçar um pouco. "Que droga, viu... poxa... eu quero um banho, comer e dormirrr", eu pensei. Toquei a campainha 3 vezes seguidas e começei a chamar pelo meu marido, num tom de voz irritada.
Foi quando uma voz rouca de um homem velho falou lá de dentro: "quem é ?"
Aí eu despertei a consciência e entendi o que tinha feito.
Rapidamente saí pelo corredor, subi as escadas correndo silenciosamente e desesperadamente.
Quando cheguei em casa, no meu andar e no apartamento correto, conferi o design da porta e da fechadura, coloquei a chave macio e a porta abriu.
Ufa! Entrei e tranquei a porta, o coração se acalmando.
Graças a Deus, fim do dia!

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